sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Capital registra casos de virose no Norte da Ilha

Fonte: Diário Catarinense

Capital registra casos de virose no Norte da Ilha

Postos de saúde apresentam volume elevado de pacientes com sintomas da doença na região

Havia recém amanhecido quando a vendedora Ívina Gabrieli Kurtz, 19 anos, entrou na fila da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), ontem pela manhã, em Canasvieiras, Norte da Ilha. Às 7h30min, ela e dezenas de outras pessoas já se aglomeravam à espera de atendimento para os mesmos sintomas: vômito, mal-estar e diarreia. Todas elas vítimas de um uma virose típica de verão, ocasionada por fatores diversos, como consumo de alimentos ou líquidos sem condições de higiene e até banho de mar em pontos impróprios.

Na UPA Norte, nos últimos dias, 80% dos atendimentos diários são de pessoas com sintomas parecidos, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde. Mas a gerência de Vigilância Epidemiológica confirma que a incidência está por toda a cidade. De dezembro do ano passado até ontem, foram 3,9 mil atendimentos de casos de virose gastrointestinal nos postos da Secretaria Municipal.

– O número é ainda menor que no mesmo período do ano anterior. Como o volume de pessoas aumenta muito, e o calor favorece os sintomas nesta época, o número de atendimentos é proporcional – explica Monich Cardoso, gerente da Vigilância Epidemiológica de Florianópolis.

Segundo ela, a quantidade de casos não pode se caracterizar como surto, porque, para isso, teria de haver um vínculo com uma origem específica.

Em camping, quase ninguém escapou

Em um camping situado em Canasvieiras, veranistas contam que quase ninguém escapou da virose, desde o início do mês. Na barraca da família Knorr, que veio de Brasília, todos ficaram doentes. Começou pela funcionária pública federal, Valéria Knorr, 49 anos, e pela filha, de 23 anos. Depois, foi a vez da neta Maria Eduarda Boaventura, de um ano e cinco meses, e encerrou com o marido, José Mario Corrêa, 45 anos.

– Há 10 anos viemos para Florianópolis passar o verão e é a primeira vez que vemos uma coisa dessas. E o mais impressionante é que é generalizado: sempre tem alguém do camping passando mal – conta Valéria.

SÂMIA FRANTZ

8 comentários:

Fernanda disse...

Oi!
Nesta mesma matéria tem os sintomas, como tratar e onde ir. Vale a pena dar uma conferida.
São ótimas dicas. Eu adoto muito o soro caseiro aqui na minha casa, principalmente com meus filhos pequenos.
Fernanda

Sandra Petersen disse...

MAS QUE ALÍVIO!
Segundo a Vigilância Epidemiológica, o número de pessoas com virose é menor que do ano passado, portanto, não pode-se dizer que existe um surto.
Agora sim podemos ficar tranquilos, afinal tem um longo período,até depois do carnaval para as pessoas ficarem doentes.
E VIVA A CAPITAL SAUDÁVEL E TURÍSTICA DO MERCOSUL!!!

Sandra Petersen

Mayer disse...

Acabei de ouvir na televisão (matéria sobre a virose), uma autoridade "aconselhando" a população a "lavar as mãos"...
ONDE?????
Como um banhista que frequenta a praia vai fazer para lavar suas mãos, se nem ao menos uma ducha, uma torneira com água doce ou mesmo uma mangueira existe para tal?
REALMENTE estão levando esse assunto na brincadeira, na piada, responsabilizando APENAS a população, quando sabemos que não é.
Claro, esqueci que talvez ELES não são loucos de frequentar as praias.
Mayer

Anônimo disse...

E dá-lhe comer queijinho, espetinho de carne, churros e outras imundícies na praia.
Houve uma vez em que interpelei duas moças que acabavam de comprar dois espetinhos. Disse-lhes do risco que corriam comendo um produto especialmente perecível e sem cuidados mínimos de higiene. Ficaram bravas e me mandaram passear.
Provavelmente, no dia seguinte engrossaram a fila no pronto atendimento de Canasvieiras. Lamentável.
É como o tráfico de drogas. Enquanto houver comprador, existirá o vendedor.

Anônimo disse...

A culpa sempre é dos outros eu não sou responsável por isso......
se não tem agua para lavar não coma....
é o mesmo que os motoristas fazem, estacionam em mão dupla e culpa o bairro por falta de vagas....
um exemplo.
a culpa sempre é dos outros....

Rodrigo disse...

E se não houverem salva-vidas na praia, o pessoal consegue se afogar mesmo no nosso mar sem ondas... Irresponsabilidade é a palavra de ordem.

Iara disse...

Não tem desculpa.
O DEVER do poder público é oferecer SIM tudo o que temos direito em infra estrutura. Duchas, banheiros, salva-vidas, fiscalização, placas honestas de Próprio/Impróprio...
Senão, é melhor FECHAR a praia.
Quanto à educação,atitudes e responsabilidade das pessoas, isto é outra história. Só com um sério trabalho de conscientização é que poderemos QUEM SABE, mudar os comportamentos humanos.

Iara

Anônimo disse...

Essa infra aí de cima mencionada é o MÍNIMO.
Agora pergunto: O que EU e outras pessoas tem a ver com os mal educados?
Por causa da irresponsabilidade e falta de educação de terceiros, os outros tem que ser punidos?
Francamente...!!!!
Dori Rusick