sexta-feira, 11 de março de 2011

Audiência Pública na Câmara de Vereadores - 16/03 - 16h

O INSTITUTO ECO&AÇÃO, em parceria com o MOVIMENTO COMUNITÁRIO SOS CANASVIEIRAS, solicitou realização de audiência pública junto às casas legislativas estadual e municipal para discutir a vergonhosa situação em que se encontra o Balneário Canasvieiras, com esgoto lançado na praia.

Não dá mais pra esconder que a inércia do Poder Público no saneamento básico local está contaminando toda a Baia de Canasvieiras e os cursos d’água da região.

Na Câmara de Vereadores de Florianópolis-SC, o pedido está nas mãos do vereador Dalmo, que preside a Comissão de Meio Ambiente da Casa. E ele agendou a referida audiência para o dia 16 de março de 2011 às 16h. Nessa oportunidade, será discutida também a situação da Praia dos Ingleses e do saneamento de Florianópolis.

Como se trata de reivindicação sem apelo político-partidário, pedimos a todos os interessados na sadia qualidade de vida das nossas praias que compareçam, convoquem os amigos, a família, o vereador que foi digno do seu voto.

Queremos praia limpa! É para isso que pagamos à CASAN. Mas, se ela não cumpre a sua obrigação, se não recebemos o serviço que deveria ser prestado por ela, queremos nos liberar desse pagamento. É o velho “toma lá, dá cá!”


Ana Echevenguá

7 comentários:

Odir disse...

Vocês esqueceram de por o horario da audiencia.
Obrigado,
abraços fraternos,

Odir

Anônimo disse...

Casan: Ivan Naatz ajuizou ação popular em Penha
11 de março de 2011

O advogado e ex-deputado Ivan Naatz,de Blumenau, envia e-mail com notícias sobre a coluna desta sexta-feira, intitulada “Desafios e Incertezas”, em que foca os problemas da Casan; Confira:

“Olá Moacir.

A respeito da coluna de hoje “desafios e incertezas” informo que em 2006 ajuizei na Justiça Federal de Itajaí a Ação Popular 2004.72.08.006031-6 pedindo a intervenção no município de Penha e na Casan por omissão no tratamento do esgoto.

Em janeiro de 2006 o juiz federal determinou o bloqueio judicial de 50% das contas de água da Casan no município de Penha, objetivando criar um fundo para custear o projeto de tratamento de esgoto, quando já estava, depositados aproximadamente R$ 3,5 milhões (valor considerável) o TRF em 13/07/2007 concedeu liminar em favor da Casan para liberar o valor. Em 11/01/2010 a ação foi julgada procedente tendo o juiz fixado o prazo de 60 dias p/ apresentação do projeto e 3 anos para conclusão das obras sob pena de multa, crime de desobediência e atos de improbidade administrativa.

O TRF marcou para 16/02/2011 o julgamento do recurso ( APELAÇÃO CÍVEL Nº 0006031-55.2004.404.7208 - (TRF) da Casan e do município de Penha mas o julgamento acabou sendo adiado para os próximos dias.

Se confirmada a sentença será um primeiro procedimento de intervenção por obrigação de fazer e omissão promovido por cidadão contra ente público no Brasil. Abraços do seu leitor diário. Ivan Naatz – Blumenau”

Anônimo disse...

11 de março de 2011
MOACIR PEREIRA
Desafios e incertezas
A diretoria da Casan Companhia Catarinense de Águas e Saneamento está examinando documento entregue pelo Sindicato dos Trabalhadores em Água, Saneamento e Meio Ambiente (Sintaema) para submeter proposta ao governador sobre sua nova estrutura. Avalia, também, a delicada situação do saneamento da Ilha de Santa Catarina. A Vigilância Sanitária da prefeitura aplicou multas de R$ 12 milhões à companhia por provocar poluição ambiental de várias praias da Capital. Tem, além disso, outro dilema a enfrentar: entre os principais municípios de Santa Catarina, o sistema de água pela Casan está mantido apenas em Florianópolis, São José, Chapecó e Criciúma. Em todos eles há queixas sobre a distribuição da água e, especialmente, em relação ao sistema de esgoto sanitário. Na Capital, o prefeito Dário Berger tem sido instado por lideranças políticas e comunitárias a jogar duro com a Casan, exigindo o cumprimento do contrato de concessão, recentemente renovado. Na cidade de Criciúma, os números sobre investimentos são contestados. E, em Chapecó, a Casan só mantém os serviços por força de decisão judicial. Se perder algumas destas cidades, a Casan pode se inviabilizar.

Os sindicalistas consideram “absurdo” o fato da Casan manter 11 diretorias no comando, além de duas diretorias adjuntas e quatro superintendências regionais, herança recebida da gestão Walmor de Luca. O governador Raimundo Colombo preencheu oito diretorias, deixando três vagas. O presidente Dalírio Beber informou que se os estudos recomendarem a eliminação de diretorias e se tiver o aval do governador, executará o corte. O Sintaema aponta deficiências de empregados na área operacional. E garante que cada diretoria extinta permitiria a admissão de cem funcionários para atuar na operação. A Casan vem distribuindo lucros e dividendos a seus diretores desde a administração do presidente Walmor de Luca.



POLUIÇÃO
Além das deficiências do sistema d’água durante a temporada em Florianópolis e outros balneários do Litoral Catarinense, a Casan está sendo responsabilizada pela poluição das mais belas praias da Ilha de SC. Motivo: tem quatro estações de tratamento que funcionam precariamente. Com frequência, durante o verão, estas estações lançaram águas com a cor do petróleo, poluídas a olho nu, no Rio do Brás (estação de Canasvieiras), no Rio Capivari (estação dos Ingleses), no Rio Tavares (estação do Campeche) e na Baía Sul (estação do Aterro). Solução a curto prazo para este grave problema não há. O Instituto Chico Mendes proibiu a Casan de lançar efluentes no Rio Tavares, alegando que eles liquidam com as riquezas do manguezal. As praias do Norte da Ilha foram declaradas “impróprias para banho” , justamente pelos índices de poluição.

A Casan é uma estatal com 2,1 mil empregados. Faturou R$ 40 milhões em 2010. Atende 198 dos 293 municípios catarinenses, o que representa 98% da população urbana, segundo Dalírio Beber. Com esgoto, o atendimento é de apenas 13%, com perspectiva de passar para 45% com as obras financiadas e em execução. Florianópolis deve ampliar a abrangência de 55% para 75%. Pode viver nova fase com empréstimos milionários. Mas, também, se inviabilizar.

A Sanepar –Companhia de Saneamento do Paraná – cobre 100% da população urbana dos 345 municípios assistidos, entre os 379 do Paraná. Teve lucro de R$ 127 milhões e conta com nove diretores. O sistema de esgoto abrange 62% da população.

Tem tarifa social para famílias pobres e para microempresários. Executa um sistema de controle de perdas de água que é o melhor do país. Em todos os comparativos de gestão, a Casan perde feio para a Sanepar e para a Corsan (RS).

http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a3235756.xml&template=3916.dwt&edition=16665&section=134

Anônimo disse...

Esgoto: desafio da Casan
11 de março de 2011

Além das deficiências do sistema d’água durante a temporada em Florianópolis e outros balneários do litoral catarinense, a Casan está sendo responsabilizada pela poluição das mais belas praias da Ilha de Santa Catarina. Motivo: tem quatro estações de tratamento que funcionam precariamente. Com freqüência durante o verão, estas estações lançaram água com a cor do petróleo, poluídas a olho nu, no rio do Brás (Estação de Canasvieiras), no rio Capivari(Estação dos Ingleses), no rio Tavares (Estação do Campeche) e na Baia Sul(Estação do Aterro). Solução a curto prazo para este grave problema não há. O Instituto Chico Mendes proibiu a Casan de lançar efluentes no rio Tavares, alegando que eles liquidam com as riquezas do manguezal. As praias do norte da Ilha foram declaradas “impróprias para banho” pela Fatma, justamente pelos elevados índices de poluição. Para resolver o problema,a Casan terá que construir dois emissários submarinos: um no Campeche e outro nos Ingleses. A questão é que nem projetos existem ainda. E uma obra destas não fica pronta em menos de quatro a cinco anos.

A Casan é uma estatal com 2.100 empregados. Faturou 40 milhões de reais em 2010. Atende 198 dos 293 municípios catarinenses, o que representa 98% da população urbana, segundo Dalirio Beber. Com esgoto, o atendimento é de apenas 13%,com perspectiva de passar para 45% com as obras financiadas e em execução. Florianópolis deve ampliar a abrangência de 55% para 75%. Pode viver nova fase com empréstimos milionários. Mas, também, se inviabilizar.

A Sanepar-Companhia de Saneamento do Paraná, cobre 100% da população urbana dos 345 municípios assistidos, entre os 379 do Paraná. Teve lucro de 127 milhões de reais e conta com 9 Diretores. O sistema de esgoto abrange 62% da população urbana. Tem tarifa social para famílias pobres e tarifa do pequeno comércio para micro-empresários. Executa um sistema de controle de perdas de água que é o melhor do pais.

Em todos os comparativos de gestão, a Casan perde feio para a Sanepar e para Corsan(RS).

http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/page/2/?topo=67%2C2%2C18%2C%2C%2C77

Dona de casa que paga água e esgoto para a Casan disse...

De uns meses para cá tenho notado que a água que entra na lavadora de roupas está suja, barrenta e estragando muitas roupas, principalmente as brancas. Moro aqui no centrinho de Canasvieiras e gostaria de saber o motivo.
Com a Palavra a CASAN.....
Aguardo!

Dona de casa que paga água e esgoto

Iara disse...

Dona de casa, experimenta deixar de pagar a taxa de água/esgoto, pra ver o que acontece....
Pra cortar o fornecimento, eles são rápidos.
Pra prestar um serviço de qualidade, não têm nenhum interesse!
Esta é a CASAN!

Iara

Equipe do SOSCANASVIEIRAS disse...

CONFIRMADO!
O horário pra A.P. é 16h
Dia 16/03/2011 - Quarta-feira
Local: Câmara de Vereadores de Florianópolis

Compareça!!!!!

Equipe