Por Sidnei Niederle.
(Escrito em meados de 2005)
Canasvieiras, nas últimas décadas festejada pela sua pujante atividade turística e extraordinária beleza, ocupa papel de destaque na história de Florianópolis e do Estado de Santa Catarina, desde os tempos das grandes descobertas marítimas.
Depois da chegada dos portugueses à Bahia e formalmente anunciada a “descoberta” do Brasil, em 1500, passaram-se 15 anos até que a Ilha hoje denominada Santa Catarina fosse alcançada. Em 1515, o navegante Espanhol João Dias de Solís, em viagem pelo sul do Brasil, desembarcou aqui. Na época a ilha era chamada pelos habitantes nativos, o Povo Carijó, de Yjuriré-mirim (Vocábulo Guaraní que significa: “boca pequena d’água”). Existem registros ainda da passagem de outros navegantes espanhóis pela ilha em anos próximos, como Sebastião Caboto, em 1525; Diego Garcia, em 1527; e Álvaro Núñez Cabeça de Vaca, em 1540.
Ao que indica, e como sugere Virgílio Várzea em sua célebre obra, Canasvieiras foi visitada pela maioria dos navegantes que rumavam para o Prata, bem como outros destinos destes “mares do sul”. Isso por conta da calmaria de suas águas, protegidas numa enseada.
Somente em fins do século XVIII, porém, é que Canasvieiras passa a ganhar maior importância, servindo de caminho para o Forte São José da Ponta Grossa e passando suas terras e serem cultivadas. Com o intenso crescimento populacional das primeiras Freguesias da Ilha, a partir da chegada dos Açorianos entre 1748 e 1756, foram surgindo novos povoados, que logo depois se tornavam também freguesias.
Por conta dos conflitos entre Espanha e Portugal pelas terras do Prata, a Ilha de Santa Catarina é invadida pelos espanhóis em 1777. Sob comando do General D. Pedro Zeballos, 10.000 homens desembarcaram em Canasvieiras, entre os dias 23 e 24 de fevereiro daquele ano. Nas palavras de Virgilio Várzea:
“No dia 23 para 24, Zeballos saltou em Canasvieiras com toda a força de desembarque, sem que nenhum dos fortes da barra do norte o hostilizasse, indo se lhe entregar nesse mesmo dia o tenente José Henriques, comandante da fortaleza da Ponta Grossa. Em seguida, os comandantes dos fortes de Santa Cruz e Ratones os abandonaram, sem dar um tiro. E assim, a 25, os espanhóis ocupavam todas as fortificações, intimando o governador a render-se com toda a guarnição” (Várzea, Virgílio. 1985. Santa Catarina – A Ilha).
Por volta de 1780, Canasvieiras era o principal núcleo do cultivo do linho cânhamo em toda ilha de Santa Catarina. No ano de 1830 começou a ser edificada a Igreja de São Francisco de Paula, uma das mais antigas de Florianópolis, hoje tombada como patrimônio histórico municipal e estadual. Neste momento já estava formado o núcleo populacional que seria elevado à condição de Distrito em 1835 (pela Lei Provincial nº 08, como pode ser consultado no arquivo público municipal). Desmembrado da Freguesia de Nossa Senhora das Necessidades e Santo Antonio, o novo Distrito foi denominado São Francisco de Paula das Canavieiras.
Em 1843 a localidade foi elevada à condição de freguesia e é por isso uma das seis mais antigas da Ilha de Santa Catarina.
Na produção agrícola local destacavam-se, até meados do século XX, as plantações de cana-de-açúcar, mandioca, café, cebola, algodão, feijão, milho, bem como outras culturas para subsistência, além da pecuária de animais de carga, leite e carne (também para subsistência). A pesca sempre foi farta tanto no mar quanto nos Rios Papaquara, Brás e Ratones, estes significativamente importantes no desenvolvimento da pitoresca freguesia.
No Rio Papaquara havia um pequeno porto – próximo de onde fica hoje a antiga ponte da Rua do Lamim que fazia a ligação desta com a Rua das Goiabas - que até o início do século XX garantia a venda dos excedentes locais. Isso porque a navegação pelo Rio com destino ao centro da capital, encurtava o caminho e evitava a travessia por longo trecho de mar, no contorno da Ponta Grossa.
De modo geral, porém, a condição de vida da população local nunca foi das melhores. A distância do centro impunha grande carência no que se refere a serviços públicos, de saúde e educação. Isso além da dificuldade de fazer chegar os excedentes da produção pesqueira e agrícola até os centros de comercialização.
Estas dificuldades fizeram desenvolver-se coisas curiosas, ainda muito presentes na vida cotidiana de Canasvieiras. Uma refere-se à Rua do Lamim, ou ao Canto do Lamim. Como dinheiro oficial era coisa muito rara, desenvolveu-se na região a necessidade de trocar produtos que sobravam por outros que faltavam (economia de subsistência). Estabeleceu-se, dessa forma, um sistema de escambo, onde a unidade de medida mais comum era o Selamim. Como a maior parte das trocas ocorriam na região próxima á Estrada Velha (hoje Rodovia Virgílio Várzea), a Rua que liga Canasvieiras a Jurerê passou a ser chamada de Lamim, uma variante popular (e da forma ligeira de falar) do Selamim.
Outra questão diz respeito à forma como a população local trata a política. Acostumados a serem visitados por políticos somente em épocas de eleição – onde no dia de votação os cabos eleitorais (ou eleitoreiros) locais organizavam grandes churrascadas, de graça, e distribuíam pares de sapato e tecido para atrair os eleitores – os moradores ajudavam (e ajudam) a eleger administradores públicos pouco comprometidos com as questões da região.
A descoberta do Turismo e o rápido progresso
Na década de 1950 Canasvieiras já era visitada por turistas. Moradores do centro da Ilha também começaram a construir suas casas de praia em Canasvieiras. Mas foi somente por volta da década de 1970 que se intensifica a visitação e começa a aumentar consideravelmente a população local.
Neste período tem início a formação de uma rede de serviços, como hotéis, bares e restaurantes. Além disso, com fundamental importância para o desenvolvimento local, tem-se a construção (e pavimentação) da estrada de acesso, hoje SC401, facilitando e estimulando a visitação. Este foi o período das grandes obras do Regime Autoritário-Militar, que além de trazer estrada realizou a construção de um grande canal, para tornar seca grande área de terras alagadiças, deixando reto o Rio Papaquara, que até então contorcia-se como serpente desde o morro da Vargem do Bom Jesus, onde fica a sua nascente (hoje escondida sob um parque aquático), até encontrar-se com o Ratones.
Nas décadas de 1980 e 1990 ocorre a verdadeira explosão da atividade turística na região, crescendo consideravelmente a população local e formando-se, em um curto período de menos de 30 anos um dos mais bem estruturados balneários turísticos do litoral catarinense.
Recebendo, sobretudo, turistas Argentinos, Canasvieiras é costumeiramente chamada de “Praia dos Argentinos”. Com a crise do país vizinho na década de 1990, porém, o balneário passou a enfrentar problemas de desemprego e mudança, ano após ano, do perfil dos turistas dentre outras dificuldades muito sentidas pelo empresariado local. Estes entraram no novo século buscando formas de superar a crise, iniciando um duro processo de reestruturação e mudança na forma de tratar o turismo, organizando-se para viabilizar projetos como o alargamento da faixa de areia e a construção de um centro de convenções, para diminuir os efeitos danoso da atividade sazonal e atrair um novo perfil de visitantes. Há o planejamento para a execução de um conjunto de obras de infra-estrutura para atender à área balneária (próxima da praia), bem como na entrada do bairro.
Embora Canasvieiras continue sendo um dos mais acessíveis e badalados balneários do litoral catarinense e do Norte da Ilha de Santa Catarina, o intenso desenvolvimento urbano e crescimento populacional que experimentou nas últimas décadas trouxe inúmeros problemas, onde se pode destacar a ainda deficitária infra-estrutura pública (escolas, creches, atendimento de saúde), aumento da criminalidade e o agravamento da problemática ambiental, onde o Rio Papaquara é especialmente afetado, tornando-se um dos maiores receptores de esgotamento sanitário local, na sua maior parte esgotos in-natura que chegam por ligações clandestinas na rede de captação pluvial das ruas próximas.
Recentemente foi lançado pelo Governo do Estado o projeto Sapiens Parque. Fica em Canasvieiras a maior área pública, de propriedade do Estado, dentro de Santa Catarina. O Sapiens, que deve ficar pronto em 20 anos, deverá reunir um complexo de atividades ligadas ao turismo, serviços e desenvolvimento de tecnologia.
As manifestações da cultura local estão guardadas na memória dos moradores mais antigos do lugar. Hoje, o Boi-de-mamão brinca pouco e quase sempre tem que ser pago; as cantorias de Terno de Reis já não acontecem mais; a pesca de arrasto ainda acontece, mas já não garante o sustento dos Pescadores, muitos deles funcionários públicos ou pequenos comerciantes locais.
Canasvieiras mudou muito nas últimas décadas e ainda busca construir, se isso é possível, uma nova identidade.
(Escrito em meados de 2005)
Canasvieiras, nas últimas décadas festejada pela sua pujante atividade turística e extraordinária beleza, ocupa papel de destaque na história de Florianópolis e do Estado de Santa Catarina, desde os tempos das grandes descobertas marítimas.
Depois da chegada dos portugueses à Bahia e formalmente anunciada a “descoberta” do Brasil, em 1500, passaram-se 15 anos até que a Ilha hoje denominada Santa Catarina fosse alcançada. Em 1515, o navegante Espanhol João Dias de Solís, em viagem pelo sul do Brasil, desembarcou aqui. Na época a ilha era chamada pelos habitantes nativos, o Povo Carijó, de Yjuriré-mirim (Vocábulo Guaraní que significa: “boca pequena d’água”). Existem registros ainda da passagem de outros navegantes espanhóis pela ilha em anos próximos, como Sebastião Caboto, em 1525; Diego Garcia, em 1527; e Álvaro Núñez Cabeça de Vaca, em 1540.
Ao que indica, e como sugere Virgílio Várzea em sua célebre obra, Canasvieiras foi visitada pela maioria dos navegantes que rumavam para o Prata, bem como outros destinos destes “mares do sul”. Isso por conta da calmaria de suas águas, protegidas numa enseada.
Somente em fins do século XVIII, porém, é que Canasvieiras passa a ganhar maior importância, servindo de caminho para o Forte São José da Ponta Grossa e passando suas terras e serem cultivadas. Com o intenso crescimento populacional das primeiras Freguesias da Ilha, a partir da chegada dos Açorianos entre 1748 e 1756, foram surgindo novos povoados, que logo depois se tornavam também freguesias.
Por conta dos conflitos entre Espanha e Portugal pelas terras do Prata, a Ilha de Santa Catarina é invadida pelos espanhóis em 1777. Sob comando do General D. Pedro Zeballos, 10.000 homens desembarcaram em Canasvieiras, entre os dias 23 e 24 de fevereiro daquele ano. Nas palavras de Virgilio Várzea:
“No dia 23 para 24, Zeballos saltou em Canasvieiras com toda a força de desembarque, sem que nenhum dos fortes da barra do norte o hostilizasse, indo se lhe entregar nesse mesmo dia o tenente José Henriques, comandante da fortaleza da Ponta Grossa. Em seguida, os comandantes dos fortes de Santa Cruz e Ratones os abandonaram, sem dar um tiro. E assim, a 25, os espanhóis ocupavam todas as fortificações, intimando o governador a render-se com toda a guarnição” (Várzea, Virgílio. 1985. Santa Catarina – A Ilha).
Por volta de 1780, Canasvieiras era o principal núcleo do cultivo do linho cânhamo em toda ilha de Santa Catarina. No ano de 1830 começou a ser edificada a Igreja de São Francisco de Paula, uma das mais antigas de Florianópolis, hoje tombada como patrimônio histórico municipal e estadual. Neste momento já estava formado o núcleo populacional que seria elevado à condição de Distrito em 1835 (pela Lei Provincial nº 08, como pode ser consultado no arquivo público municipal). Desmembrado da Freguesia de Nossa Senhora das Necessidades e Santo Antonio, o novo Distrito foi denominado São Francisco de Paula das Canavieiras.
Em 1843 a localidade foi elevada à condição de freguesia e é por isso uma das seis mais antigas da Ilha de Santa Catarina.
Na produção agrícola local destacavam-se, até meados do século XX, as plantações de cana-de-açúcar, mandioca, café, cebola, algodão, feijão, milho, bem como outras culturas para subsistência, além da pecuária de animais de carga, leite e carne (também para subsistência). A pesca sempre foi farta tanto no mar quanto nos Rios Papaquara, Brás e Ratones, estes significativamente importantes no desenvolvimento da pitoresca freguesia.
No Rio Papaquara havia um pequeno porto – próximo de onde fica hoje a antiga ponte da Rua do Lamim que fazia a ligação desta com a Rua das Goiabas - que até o início do século XX garantia a venda dos excedentes locais. Isso porque a navegação pelo Rio com destino ao centro da capital, encurtava o caminho e evitava a travessia por longo trecho de mar, no contorno da Ponta Grossa.
De modo geral, porém, a condição de vida da população local nunca foi das melhores. A distância do centro impunha grande carência no que se refere a serviços públicos, de saúde e educação. Isso além da dificuldade de fazer chegar os excedentes da produção pesqueira e agrícola até os centros de comercialização.
Estas dificuldades fizeram desenvolver-se coisas curiosas, ainda muito presentes na vida cotidiana de Canasvieiras. Uma refere-se à Rua do Lamim, ou ao Canto do Lamim. Como dinheiro oficial era coisa muito rara, desenvolveu-se na região a necessidade de trocar produtos que sobravam por outros que faltavam (economia de subsistência). Estabeleceu-se, dessa forma, um sistema de escambo, onde a unidade de medida mais comum era o Selamim. Como a maior parte das trocas ocorriam na região próxima á Estrada Velha (hoje Rodovia Virgílio Várzea), a Rua que liga Canasvieiras a Jurerê passou a ser chamada de Lamim, uma variante popular (e da forma ligeira de falar) do Selamim.
Outra questão diz respeito à forma como a população local trata a política. Acostumados a serem visitados por políticos somente em épocas de eleição – onde no dia de votação os cabos eleitorais (ou eleitoreiros) locais organizavam grandes churrascadas, de graça, e distribuíam pares de sapato e tecido para atrair os eleitores – os moradores ajudavam (e ajudam) a eleger administradores públicos pouco comprometidos com as questões da região.
A descoberta do Turismo e o rápido progresso
Na década de 1950 Canasvieiras já era visitada por turistas. Moradores do centro da Ilha também começaram a construir suas casas de praia em Canasvieiras. Mas foi somente por volta da década de 1970 que se intensifica a visitação e começa a aumentar consideravelmente a população local.
Neste período tem início a formação de uma rede de serviços, como hotéis, bares e restaurantes. Além disso, com fundamental importância para o desenvolvimento local, tem-se a construção (e pavimentação) da estrada de acesso, hoje SC401, facilitando e estimulando a visitação. Este foi o período das grandes obras do Regime Autoritário-Militar, que além de trazer estrada realizou a construção de um grande canal, para tornar seca grande área de terras alagadiças, deixando reto o Rio Papaquara, que até então contorcia-se como serpente desde o morro da Vargem do Bom Jesus, onde fica a sua nascente (hoje escondida sob um parque aquático), até encontrar-se com o Ratones.
Nas décadas de 1980 e 1990 ocorre a verdadeira explosão da atividade turística na região, crescendo consideravelmente a população local e formando-se, em um curto período de menos de 30 anos um dos mais bem estruturados balneários turísticos do litoral catarinense.
Recebendo, sobretudo, turistas Argentinos, Canasvieiras é costumeiramente chamada de “Praia dos Argentinos”. Com a crise do país vizinho na década de 1990, porém, o balneário passou a enfrentar problemas de desemprego e mudança, ano após ano, do perfil dos turistas dentre outras dificuldades muito sentidas pelo empresariado local. Estes entraram no novo século buscando formas de superar a crise, iniciando um duro processo de reestruturação e mudança na forma de tratar o turismo, organizando-se para viabilizar projetos como o alargamento da faixa de areia e a construção de um centro de convenções, para diminuir os efeitos danoso da atividade sazonal e atrair um novo perfil de visitantes. Há o planejamento para a execução de um conjunto de obras de infra-estrutura para atender à área balneária (próxima da praia), bem como na entrada do bairro.
Embora Canasvieiras continue sendo um dos mais acessíveis e badalados balneários do litoral catarinense e do Norte da Ilha de Santa Catarina, o intenso desenvolvimento urbano e crescimento populacional que experimentou nas últimas décadas trouxe inúmeros problemas, onde se pode destacar a ainda deficitária infra-estrutura pública (escolas, creches, atendimento de saúde), aumento da criminalidade e o agravamento da problemática ambiental, onde o Rio Papaquara é especialmente afetado, tornando-se um dos maiores receptores de esgotamento sanitário local, na sua maior parte esgotos in-natura que chegam por ligações clandestinas na rede de captação pluvial das ruas próximas.
Recentemente foi lançado pelo Governo do Estado o projeto Sapiens Parque. Fica em Canasvieiras a maior área pública, de propriedade do Estado, dentro de Santa Catarina. O Sapiens, que deve ficar pronto em 20 anos, deverá reunir um complexo de atividades ligadas ao turismo, serviços e desenvolvimento de tecnologia.
As manifestações da cultura local estão guardadas na memória dos moradores mais antigos do lugar. Hoje, o Boi-de-mamão brinca pouco e quase sempre tem que ser pago; as cantorias de Terno de Reis já não acontecem mais; a pesca de arrasto ainda acontece, mas já não garante o sustento dos Pescadores, muitos deles funcionários públicos ou pequenos comerciantes locais.
Canasvieiras mudou muito nas últimas décadas e ainda busca construir, se isso é possível, uma nova identidade.
6 comentários:
Lembro muito bem que na década de 80 era muito "chique" veranear em Canasvieiras, era o sonho de consumo de meus amigos e conhecidos da cidade onde nasci, no interior do Rio Grande do Sul.
O "glamour" de décadas passadas não nos seduz mais. Nossa maior preocupação agora é resgatarmos a tranquilidade de um lugar simples, mas que ofereça qualidade de vida às pessoas. E isso significa educação, segurança, saúde, lazer, oportunidades de trabalho e prosperidade.
Há quem diga que quem deseja isso é idealista, sonhador, ingênuo...Não importa, o que não podemos é deixar de sonhar. E continuar persistindo, para que nossos sonhos se realizem.
MUUUUITO grande este texto.....
Há vinte anos atrás Canas era mesmo um puro glamour. O comércio era atrativo, as pessoas gastavam bem, pois era o período do "DÁ-ME DOS". Os hermanos vinham em peso e com muitos dólares para gastar.
Saudades.....
gostaria de avisar a floram que aquela av. luiz boiteux esta uma calamidade ja em ponta das canas, o calçamento e iluminaçoes simplesmente parou. toads as prais com suas lindas calçadas e ali nada , o porque disto o verao esta chegando e nada ate agora qual o preconceito daquele lugar ja que nada temos haver com a moradia de amim nas proximidades.
moro em ponta das canas e quase fui atropelado recentemente, obras e obras sendo feitas , todas a praias com calçamentos e ciclovias, rio vermelho,ingleses. campeche,canasvieira,santo antonio,sambaqui cacupe, beira mar norte.praça agronomica, ribeirao da ilha, canasvieira, choeira fizerao e porque refazendo nao sei o ma planejamento e gastos. e outras mais.absurdo ,e ali naquela regiao nada , simplesmente teremos que sofrer mais uma vez neste verao, pois o movimento de veiculos vai crescer, estamos ainda em outubro espero que penssem bem no que foi dito alguns meses atras que tudo estaria pronto neste final de ano.obrigado
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